sexta-feira, junho 20, 2003

Pelegos

Certas coisas são estranhas. Na última segunda-feira estava no ponto de ônibus em frente ao Shopping Del'Rey, havia acabado de comprar um cd do Chico Buarque por R$9,99 (já contei que o catálogo da Phillips nos anos 70: Elis Regina, Gonzaguinha, Chico Buarque, Caetano Veloso, Belchior, Gal Costa, e tantos outros está em promoção por R$9,99 nas Lojas Americanas? Pois é, vale a pena.) e quitado uma dívida com a porqueira da C&A. De repente, do outro lado da avenida passa um ônibus velho, cheio de funcionários da Gontijo (dava para ver pelo uniforme). Um deles coloca a cabeça para fora, olha em nossa direção e grita:

- Ô BANDO DE PELEGO!

Olhei para os lados para ver se havia algum sindicalista ou bandeiras vermelhas por perto, mas não vi nada disso. Sendo assim, devo confessar que não entendi, mas foi bastante engraçado. Fiquei me lembrando daqueles meninos com uniforme do jardim de infância que, no princípio da década de 90, passavam em um ônibus escolar enquanto eu esperava o finado 1501 na rua Juiz de Fora, na saída do Marconi. Dia após dia, as crianças tentavam deliberadamente nos insultar erguendo o dedo indicador e gritando dos vidros:

- AQUI PRA VOCÊS!

Naquele tempo, pré dança da garrafa, elas ainda eram inocentes... Ok, hora do almoço.

domingo, junho 15, 2003

Nhé

Muito tempo sem escrever. Não que faltem estórias, mas é que, quando as tenho, não tenho tempo de escrevê-las aqui e quando dá tempo, já não me lembro mais. Tudo bem, mais uma semana começa, garantia de novidades. Espero que dessa vez o tempo seja suficiente.